terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Prefeitura de Divinópolis entrega mais 20 ônibus adaptados para deficientes

A Prefeitura entregou nesta quarta-feira, (14), durante solenidade no Terminal Rodoviário Joaquim Lara, mais 20 ônibus adaptados com elevador para deficientes físicos.
De acordo com o Gerente de Transporte da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, Ronaldo Alves, a preocupação é sempre estar trabalhando em prol da acessibilidade. “O transporte coletivo é uma marca importante, então nos começamos a dialogar com as empresas e cobrar deles a exigência das adaptações para o usuário de cadeira de rodas”, disse.
Para esse ano a frota foi de mais 20 ônibus, já no ano passado foram 17. A meta é de que ate 2014 todos os ônibus estejam adaptados. O portador de necessidades especiais, João Paulo de Mendonça, acha que com mais ônibus, melhor o transporte. “Para o deficiente que depende do transporte publico é um grande avanço. O tempo que você fica esperando no ponto, agora vai diminui”.
O Diretor do Transporte Coletivo Cidade de Divinópolis, Carlos Eduardo Santos, a expectativa é muito boa. “Essas renovações são anuais. A Trancid atualmente tem 20% da frota trocada anualmente, isso é justamente para manter o padrão de serviços dos usuários”.
Para o Prefeito Vladimir, essas conquistas é um toque de qual governo ele quer mostrar. “Atualmente, nós temos 153 ônibus, 14 foram adaptados antes do meu governo, quando assumir o cargo, passamos para 17 ônibus, agora estamos colocando mais 20, interando 51 veículos”, diz.

Deficientes físicos pedem solução para problemas do transporte público coletivo riopretense

São José do Rio Preto, 16 de junho de 2010

O problema de transporte público em Rio Preto está longe de ser uma responsabilidade exclusiva da atual empresa concessionária do serviço. Aliada as conhecidas deficiências do transporte coletivo urbano, encontra-se também a velha falta de estrutura e de ações concretas por parte da Prefeitura.

Essa semana, por exemplo, a ineficiência de ambas – Prefeitura e Empresa Concessionária – ficou bem explicita. Nossa equipe de reportagem acompanhou três deficientes físicas em seus percursos diários, Márcia Gori, Viviane de Lima Cardozo e Maura Regina Martins e o que foi fácil perceber, foram os variados problemas que além dos transtornos, acabam causando constrangimentos para os vários deficientes usuários do transporte coletivo.

Ações simples, cotidianas e necessárias para nós, são problemas corriqueiros para elas, tarefas que parecem impossíveis, como simplesmente utilizar o banheiro no terminal rodoviário e o elevador de acesso. “O problema do elevador que esta no terminal é que ele esta sempre fechado. O ideal seria que uma pessoa da Prefeitura ficasse lá tomando conta da chave do elevador, orientando e conscientizando as pessoas sobre seu uso, que é exclusivo para pessoas com mobilidade reduzida, idosos e deficientes físicos.” Conta Márcia Gori.

O banheiro estava com a porta encostada, o que facilitou seu uso, mas segundo as usuárias não é sempre que ele é encontrado aberto. Já o elevador de acesso estava trancado e aguardamos em torno de 10 minutos até que um funcionário conseguisse a chave para que elas pudessem usar.

De acordo com Viviane Lima, ela já chegou aguardar mais de 40 minutos para que algum funcionário da empresa abrisse o elevador. Não sabemos se o atendimento dos funcionários foi rápido em virtude de nossa equipe de reportagem estar lá, já que as usuárias alegaram que a demora é rotineira.

Para elas, o ideal seria que houvesse uma campainha para avisar aos funcionários que elas precisam utilizar o elevador, desta forma, não comprometeriam o tempo delas e nem o expediente de trabalho dos funcionários.

Mas as dificuldades não pararam por ai. Elas aumentaram assim que as usuárias se dirigiram ao ponto de partida da linha.

Primeiro porque há determinados horários em que o fluxo de usuários no Terminal Rodoviário é grande, o que prejudica a locomoção dos deficientes de uma linha para outra. Mas há também os outros usuários que não respeitam os portadores de necessidades especiais, e que além de não colaborarem, ofendem os usuários deficientes.

Uma das deficientes físicas optou por utilizar a linha que faz o percurso do bairro Cristo Rei e a equipe do Líder Notícias a acompanhou por todo o longo trajeto, que mesmo antes de começar, apresentou sérios problemas.

Ás 6 da tarde e um minuto paramos na fila para aguardar o ônibus adaptado para deficientes físicos, que estava com o horário de saída previsto para as 6 da tarde e 7 minutos, segundo a tabela de linhas, horários e itinerários da Circular. Com sua chegada tivemos o primeiro imprevisto.

O ônibus não possuía o elevador adaptado para embarcar cadeiras de rodas. Prosseguimos no ponto de partida da linha por mais de meia hora e para nossa surpresa um ônibus adaptado apareceu ás seis da tarde e 42 minutos. Mas o que mais intrigou nossa equipe não foi apenas a demora de quase uma hora, mas com os horários errados que a empresa de ônibus divulga em seu site e no próprio terminal rodoviário.

Segundo consta na lista, o último ônibus adaptado da linha Cristo Rei é as 6 e 8 da tarde. Mas o veículo não apareceu no ponto, apenas 40 minutos depois um ônibus adaptado estava disponível.

Para entrar no ônibus os deficientes físicos contam com o auxilio dos motoristas, que recebem treinamento da empresa para atenderem e manusearem o elevador de acesso. Cabe a eles colocarem os deficientes para dentro e prende-los no cinto de segurança que há disponível nos ônibus com adaptadores.

Mas segundo as usuárias, isto nem sempre acontece de maneira correta. Alguns motoristas não sabem utilizar o elevador e compete aos deficientes físicos ensinarem o modo correto de uso, uma minoria os trata com desrespeito e outros muitas vezes esquecem de prende-los no cinto de segurança, o que pode resultar em graves acidentes.

Uma série de problemas com o transporte público coletivo atrapalha o dia-a-dia do deficiente físico riopretense. Detalhes que são relevados diariamente por seus maiores prejudicados, que raramente são ouvidos por alguém que poderia dar um novo rumo a essa história.

Talvez se um dos administradores tanto da prefeitura como da atual Concessionária utilizasse ou tivesse um familiar próximo que necessitasse usar das adaptações especiais do transporte público da cidade e do terminal rodoviário os problemas já teriam sido resolvidos ou pelo menos estariam em processo de melhoria.

É importante ressaltar que tanto a empresa concessionária, como a EMURB foram procuradas ontem pela nossa reportagem, para que pudessem explicar ou até mesmo falar das possíveis soluções dos atuais problemas que o usuário deficiente físico enfrenta diariamente, mas nenhuma das duas entidades, até o fim desta edição, entraram em contato com a redação do Líder Notícias.
Os deficientes físicos, no Rio de Janeiro, passam a contar com um aliado importante na luta contra a discriminação. Por decisão da Justiça, todos os prédios públicos - municipais, estaduais e federais - terão que facilitar o acesso a pessoas com necessidades especiais. Quem não cumprir a decisão vai pagar multa de R$ 10 mil por dia. Assista o vídeo...

Para falar sobre esse problema que atinge milhões de brasileiros, nós preparamos uma série de reportagens especiais.

A dança abriu um mundo de prazer para Viviane Macedo. Na força do remo, Fernando Fernandes leva o corpo a extremos de esforço, de segunda a sábado. Para André Melo de Souza, a liberdade está no azul das ondas do mar. André, Fernando, Viviane - eles demonstram como é possível vencer limitações e preconceitos.

“Quando eu entro em um baile de dança de salão para dançar, eu não sou uma deficiente. Eu sou mais uma pessoa que faz a dança de salão”, aponta a dançarina Viviane Macedo.

Uma pessoa que gosta de dançar, ou de remar, de surfar - por que não?

“Meu objetivo é totalmente voltado do esporte”, diz o atleta Fernando Fernandes.

Fernando Fernandes ficou paraplégico em julho do ano passado, quando sofreu um acidente de automóvel. Em 2002 ele participou do programa “Big Brother”. Já em cadeira de rodas, ele participou da última corrida de São Silvestre: “Peguei uma luva de bicicleta, coloquei esparadrapo na mão. Com dez minutos, minha mãe estava em carne viva. Meu objetivo era terminar a prova”.

Não enxergar ou não caminhar não são impedimentos para eles. Mas há limitações que ainda são muito difíceis de serem enfrentadas.

As estatísticas falam em 19 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Isso equivale a quase o dobro da população de Portugal. Apesar desses números, os nossos cidadãos que têm necessidades especiais muitas vezes parecem não existir. Veja, por exemplo, o que acontece em São Paulo, a maior cidade do país.

Quando Regina Lopes anda - ou tenta andar - pelas ruas da cidade, a bengala ajuda. Mesmo assim ela esbarra em todo tipo de dificuldade.

“A própria calçada: buracos, degraus”, conta a assistente social Regina Lopes.

Marcelo Pierro mora no alto de uma ladeira. Para chegar em casa, ele empurra 86 quilos do próprio peso, mais a cadeira de rodas. Faz esse percurso várias vezes ao dia: “Enfrento dificuldades com calçada, escadarias. As calçadas deixam a desejar nos bairros”.

A vantagem é que Marcelo é forte. Mas Tábata Penaci é frágil. Também mora no alto de uma ladeira, no bairro de Sacomã, na zona sul de São Paulo. Depende da mãe para chegar e sair de casa. Quando Tábata era criança, Dona Antonia trabalhou de merendeira para poder subir e descer as escadas da escola com a filha: “Nas duas escolas que estudei, as pessoas tinham que ajudar”.

Tábata tem muitos sonhos, inclusive de construir uma família. Ela estuda psicologia. Mas para chegar até a faculdade: “Ainda falta para o cadeirante a facilidade de andar sozinho”.
O desrespeito piora a situação: deficiente com carro tem direito a lugar para estacionar. Mas nem sempre consegue.

“Eu passei por situação de ser ofendido dentro de um mercado porque eu disse para uma pessoa que ela estava estacionando em uma vaga reservada. Olhou para mim e disse assim: ‘Eu vou deixar o carro aqui mesmo’. Foi fazer compras. Nós somos cidadãos. Eu sou um cidadão. Eu pago imposto. Posso não pagar a passagem de ônibus por uma deferência qualquer do governo. Mas no resto eu pago imposto. Tenho o direito de ir e vir. Tenho o direito de poder e querer trabalhar”, conta o analista de sistemas Agostinho Sieckkowski.

Como tratar deficientes físicos corretamente

  1. Errado: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não.
    Certo: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos.
  2. Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada.
    Certo: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser humano
  3. Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
    Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente necessário.
  4. Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois ele pode se ofender
    Certo: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa.
  5. Errado:Dirigir-se à pessoa cega como se ela fosse surda, fazendo esforço para que ela ouça melhor. O cego não é surdo.
    Certo: Conversar com o cego em tom de voz normal.
  6. Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu.
    Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos.
  7. Errado: Demonstrar pena da pessoa deficiente.
    Certo: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos.
  8. Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam).
    Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
  9. Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza".
    Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer extraordinárias para uma pessoa comum.
  10. Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de movimentos.
    Certo: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível constrangimento no falar do interlocutor.
  11. Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
    Certo: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas deficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais.
  12. Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
    Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
  13. Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não seja capaz de realizá-la.
    Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
  14. Errado: Ao falar, principalmente com o cego, dirigir-se ao acompanhante do deficiente, e não ao deficiente, como se ele fosse incapaz de pensar, dizer e agir por si.
    Certo: Dirigir-se sempre ao próprio deficiente, quando o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja acompanhado.
  15. Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação.
    Certo: Deixar que o cego segure no braço ou apoie a mão no ombro de quem o guia.
  16. Errado: Agarrar pelo braço pessoas com muletas, ou segurar abruptamente uma cadeira de rodas, ao ver o deficiente diante uma possível dificuldade.
    Certo: Ao ver o deficiente diante de um possível obstáculo, perguntar se ele precisa de ajuda, e qual a maneira correta de ajudá-lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma cadeira de rodas, repentinamente, é uma atitude agressiva, como agarrar qualquer parte do corpo de uma pessoa comum sem aviso.
  17. Errado: Segurar o deficiente, na tentativa de ajudá-lo, quando já houver uma pessoa orientando-o, principalmente no caso do cego.
    Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada).
  18. Errado: Carregar o deficiente, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas.
    Certo: Auxiliar o deficiente nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar atrapalhá-lo mais.
  19. Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira.
    Certo: Colocar a mão do cego sobre o espaldar da cadeira e deixar que ele se sente como achar melhor.
  20. Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua.
    Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação.
  21. Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
    Certo: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor.
  22. Errado: Levar o cego a qualquer lugar onde haja mais pessoas e entrar como se ele pudesse ver quem está no recinto.
    Certo: Apresentar o cego a todas as pessoas que estejam num local onde ele é levado por outra pessoa vidente.
  23. Errado: Ao receber um cego em sua casa, deixá-lo orientar-se sozinho.
    Certo: Ao receber um cego em sua casa, mostre-lhe todas as dependências e os possíveis obstáculos, e deixe que ele se oriente, colocando-se disponível para mostrar-lhe novamente alguma dependência, caso ele ache necessário.
  24. Errado:Constranger-se em avisar o cego de que ele está com alguma coisa errada na sua vestimenta ou aparência física, ou que está fazendo movimentos não usuais, como balançar-se ou manter a cabeça baixa durante uma conversa.
    Certo: Conscientizar-se de que o cego, por não enxergar, não segue o padrão de imitação visual, não podendo, portanto, seguir o comportamento aparente das pessoas videntes. Avisar o cego sempre que perceber que ele está com aparência ou comportamento fora do padrão social normal, evitando que ele caia no ridículo.
  25. Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda.
    Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-lo em caso de perigo.
  26. Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua.
    Certo: Deixar que o cego aprenda por si só a transpor os obstáculos da rua, pois ele é capaz de fazê-lo sozinho. Segurar seu braço, exceto no sinal ou diante de algum perigo real, na verdade o desorienta.
  27. Errado: Chamar a atenção para o aparelho de surdez.
    Certo: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.
  28. Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
    Certo: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes de começar a falar com ela.
  29. Errado: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo
    Certo: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.

Deficientes físicos encontram na dança incentivo para reabilitação

Os portadores de deficiência física alcançaram algumas vitórias na luta pela inclusão na sociedade. Uma das mais notáveis conquistas foi um lugar no palco. A coluna Arte pra Vida mostra, nesta quarta-feira (26), um projeto de dança para pessoas especiais. 

A coluna Arte pra Vida foi à Associação Niteroiense do Deficiente Físico (ANDF), para conhecer a companhia de dança Corpo em Movimento. O objetivo é mostrar como a arte da vida transformou e continua transformando a vida de pessoas com deficiência física.

“Os bailarinos daqui já estão há dez anos em treinamento, são profissionais. Eu trabalho, ainda assim com médicos e fisioterapeutas. Haja vista, que cada deficiência é uma e ela precisa de adaptação especial, de tratamento e cuidado especial para cada uma delas”, explica a professora Camila. 

“A gente quer mostrar através da dança, toda emoção, toda capacidade, toda potencialidade que todas as pessoas têm. Nós temos limites e potencialidades, o nosso foco é na potencialidade. Por isso que nosso grupo tem esse diferencial. Quando nós vamos dançar, as pessoas se surpreendem justamente por causa disso. Elas pensam assim: vou lá ver um grupo de deficientes, vou ver um grupo de deficientes, coitadinhos, vou lá dar uma força e eles passam tanta alegria, emoção, sensualidade, mostrando justamente isso”, conta uma das organizadoras do projeto. 

Henrique Pellegrino, auxiliar administrativo, conta como o grupo é importante para a recuperação dele. 

“Contribuiu muito, até minha autoestima melhorou. Foi o caminho que eu encontrei para minha reabilitação. Hoje sou totalmente feliz, não é por causa de eu estar em uma cadeira de roda que eu vou deixar de fazer as coisas. Faço muito mais coisas hoje do que quando eu fazia antes quando eu andava”, relata Henrique. 

Outro membro do grupo, além de dançar, pratica esporte. “Criei meu próprio estilo de jogar futebol quando estava ainda na adolescência”, conta ele, que marca um gol.  

Confira, em vídeo, a matéria completa e a apresentação do grupo Corpo em Movimento.

OS DIREITOS DOS DEFICIENTES FÍSICOS

      José de Souza Soares

                               O que o portador de deficiência física deseja, é participar do dia-a-dia sem precisar de ajuda de outras pessoas, no sentido da sua locomoção. Seja  ele um deficiente  visual, físico, ou auditivo, o importante é que tenha facilidades no seu ir e vir. Alias, é bom observar que são direitos assegurados em lei.
                                   Entretanto, tem algumas pessoas que não pensam assim, e colocam mil obstáculos no que concerne alocomoção desses seres humanos, como agora podemos observar na nova Agencia da Caixa Econômica Federal, em Maricá, que em sua entrada não conta com rampas e nem degraus adequados ao acesso não só de deficientes físicos, como também para pessoas idosas, ou recém operadas.
                                   Pelo que sabemos, a CEF, é ainda um órgão pertencente ao Governo Federal, e assim sendo, devia dar o exemplo no cumprimento das leis neste país. Uma parcela de 10% da população brasileira é portadora de deficiência física, mas que não deseja ser um peso morto  para o país, com uma participação ativa em diversos segmentos da sociedade. E muitos certamente, são clientes da CEF. Esperamos que a Caixa tome as devidas providências visando corrigir esta barreira arquitetônica existente em sua Agencia, em Maricá.

Deficiencia Fisica

SE A PESSOA USAR UMA CADEIRA DE RODAS, É IMPORTANTE SABER QUE PARA UMA PESSOA SENTADA É INCÔMODO FICAR OLHANDO PARA CIMA POR MUITO TEMPO, PORTANTO, SE A CONVERSA FOR DEMORAR MAIS TEMPO DO QUE ALGUNS MINUTOS, SE FOR POSSÍVEL, LEMBRE-SE DE SENTAR, PARA QUE VOCÊ E ELA FIQUEM COM OS OLHOS NUM MESMO NÍVEL. 

A CADEIRA DE RODAS (ASSIM COM AS BENGALAS E MULETAS) É PARTE DO ESPAÇO CORPORAL DA PESSOA, QUASE UMA EXTENSÃO DO SEU CORPO. AGARRAR OU APOIAR-SE NA CADEIRA DE RODAS É COMO AGARRAR OU APOIAR-SE NUMA PESSOA SENTADA NUMA CADEIRA COMUM. ISSO MUITAS VEZES É SIMPÁTICO, SE VOCÊS FOREM AMIGOS, MAS NÃO DEVE SER FEITO SE VOCÊS NÃO SE CONHECEM. 

NUNCA MOVIMENTE A CADEIRA DE RODAS SEM ANTES PEDIR PERMISSÃO PARA A PESSOA. 

EMPURRAR UMA PESSOA EM CADEIRA DE RODAS NÃO É COMO EMPURRAR UM CARRINHO DE SUPERMERCADO. QUANDO ESTIVER EMPURRANDO UMA PESSOA SENTADA NUMA CADEIRA DE RODAS, E PARAR PARA CONVERSAR COM ALGUÉM, LEMBRE-SE DE VIRAR A CADEIRA DE FRENTE, PARA QUE A PESSOA TAMBÉM POSSA PARTICIPAR DA CONVERSA. 

AO EMPURRAR UMA PESSOA EM CADEIRA DE RODAS, FAÇA-O COM CUIDADO. PRESTE ATENÇÃO PARA NÃO BATER NAS PESSOAS QUE CAMINHAM A FRENTE. PARA SUBIR DEGRAUS, INCLINE A CADEIRA PARA TRÁS PARA LEVANTAR AS RODINHAS DA FRENTE E APOIÁ-LAS SOBRE A ELEVAÇÃO. PARA DESCER UM DEGRAU, É MAIS SEGURO FAZÊ-LO DE MARCHA A RÉ, SEMPRE APOIANDO PARA QUE A DESCIDA SEJA SEM SOLAVANCOS. PARA SUBIR OU DESCER MAIS DE UM DEGRAU EM SEQÜÊNCIA, SERÁ MELHOR PEDIR A AJUDA DE MAIS UMA PESSOA. 

SE VOCÊ ESTIVER ACOMPANHANDO UMA PESSOA DEFICIENTE QUE ANDA DEVAGAR, COM AUXÍLIO OU NÃO DE APARELHOS OU BENGALAS, PROCURE ACOMPANHAR O PASSO DELA. 

MANTENHA AS MULETAS OU BENGALAS SEMPRE PRÓXIMAS À PESSOA DEFICIENTE. 

SE ACHAR QUE ELA ESTÁ EM DIFICULDADES, OFEREÇA AJUDA E, CASO SEJA ACEITA, PERGUNTE COMO DEVE FAZÊ-LO. AS PESSOAS TÊM SUAS TÉCNICAS PESSOAIS PARA SUBIR ESCADAS, POR EXEMPLO E, ÀS VEZES, UMA TENTATIVA DE AJUDA INADEQUADA PODE ATÉ MESMO ATRAPALHAR. OUTRAS VEZES, A AJUDA É ESSENCIAL. PERGUNTE E SABERÁ COMO AGIR E NÃO SE OFENDA SE A AJUDA FOR RECUSADA. 

SE VOCÊ PRESENCIAR UM TOMBO DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, OFEREÇA AJUDA IMEDIATAMENTE. MAS NUNCA AJUDE SEM PERGUNTAR SE E COMO DEVE FAZÊ-LO. 

ESTEJA ATENTO PARA A EXISTÊNCIA DE BARREIRAS ARQUITETÔNICAS QUANDO FOR ESCOLHER UMA CASA, RESTAURANTE, TEATRO OU QUALQUER OUTRO LOCAL QUE QUEIRA VISITAR COM UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA. 

PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL PODEM TER DIFICULDADES PARA ANDAR, PODEM FAZER MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS COM PERNAS E BRAÇOS E PODEM APRESENTAR EXPRESSÕES ESTRANHAS NO ROSTO. NÃO SE INTIMIDE COM ISSO. SÃO PESSOAS COMUNS COMO VOCÊ. GERALMENTE, TÊM INTELIGÊNCIA NORMAL OU, ÀS VEZES, ATÉ ACIMA DA MÉDIA. 

SE A PESSOA TIVER DIFICULDADE NA FALA E VOCÊ NÃO COMPREENDER IMEDIATAMENTE O QUE ELA ESTÁ DIZENDO, PEÇA PARA QUE REPITA. PESSOAS COM DIFICULDADES DESSE TIPO NÃO SE INCOMODAM DE REPETIR QUANTAS VEZES SEJA NECESSÁRIO PARA QUE SE FAÇAM ENTENDER. 

NÃO SE ACANHE EM USAR PALAVRAS COMO "ANDAR" E "CORRER". AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EMPREGAM NATURALMENTE ESSAS MESMAS PALAVRAS. 

TRATE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA COM A MESMA CONSIDERAÇÃO E RESPEITO QUE VOCÊ USA COM AS DEMAIS PESSOAS. 

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